Um Piritubano Voador

E lá estava eu, carregando uma montanha de...sensações. Deixei para trás muitas coisas, mas muitas coisas mesmo. Amigos, parentes, amores... tudo isso por um único motivo: um sonho.
É, não daqueles que a gente tem no meio da noite, e de repente acha que aquilo vai mudar toda uma vida. É só um sonho de um menino de 14 anos, que teve seus objetivos praticamente dissimados por toda uma sala de aula, após ler em pé para a professora um resumo do que gostaria de ser ao se tornar um adulto.

Pois é... grande motivação, não?

Sendo a única coisa que me interessava na época, era óbvio que este seria o caminho escolhido. Não seria um policial, nem um bombeiro, e tão pouco um astronauta. Mas criaria as histórias de forma a valorizar cada uma destas profissões, e ainda iria além, poderia até criar minhas próprias profissões.
É até uma verdade que eu não me considero um gênio. Não passei em segundo lugar em uma USP. Não estudo em uma faculdade renomada como o FAAP, sequer tive grandes oportunidades de sustento para poder aprimorar minhas habilidades, tinha que trabalhar pra conseguir muitas coisas pra eu mesmo. E não, matemática não é o meu forte.

A única característica que eu tenho realmente útil é esse carísma estranho, que sempre trás pra mim esses amigos maravilhosos que eu tenho. Que, mesmo eu não sabendo valorizar como deveria, sempre estão aí comigo. Sempre torcendo, ajudando, apoiando. Todos, amigos, amores, parentes.
Não, eu não tenho a intenção de falar coisa com coisa. Não consigo. Já disse que palavras também não são minhas habilidades? Deixo isso pra um rapper educacional.

Talvez essa seja a minha habilidade: ser o bobo da corte. O alívio cômico desta história chamada Vida (mais parece uma novela, mas as vezes até lembra um seriado). Se é essa minha habilidade, então tenho que usa-la. De alguma forma. Acho que com essa paixão estranha por games eu consigo transpassar o que eu quero. E o que eu quero? Isso depende de cada jogo.

Não prolongarei mais, como diria o João, não me dou bem com palavras, Só gostaria de agradecer a todos, pelo apoio, pela ajuda, pelo incentivo. E vamo que vamo. Afinal, é só um ano e meio. Quando eu voltar, terei decisões a lot para fazer.

A sim, e como fim, digo-lhe: Escrevo esse texto no avião. Me sinto um dinossauro, mas ta valendo. Esta eu e mais dois caras, um se chama Igor, este nunca voou, e outro que é a voz da experiência se chama Ivo. Posto direto do notebook, após assistir junto com os dois metade do filme do Dracula, de Bran Stoker (coitado do Igor, até passou mal xD). Notebook este que, por enquanto, será meu braço mecânico direito. Ou seja, quando isso estiver on e você estiver lendo, provavelmente eu já estarei instalado embaixo de uma ponte de Porto Alegre, hehehe.

Sem adeus, só um até mais.

PS: Preciso ficar rico logo, esses bancos doem meu joelho.

3 comentários:

Fábio Catena disse...

Inspirador o texto, genial diria.

Parabéns por mais uma conquista de muitas que virão.

E torcendo muito aqui, mesmo de longe XD

Forte abraço querido!!!

Patrícia Romão Ateliê disse...

emocionei!!!
powww Wall(wolaci etc), brincadeiras a parte, apesar da mega "distância" (que você mesmo reconhece) vc é um super amigo,por estar sempre "disposto" e por ser VOCÊ... estou torcendo muito, vc é admiravel e quando eu crescer quero ser igual a você!
sou sua fã, a nem tanto né, e fica rico logo!
love u, mesmo hating u!! :D

Anônimo disse...

Era pra chorar lendo isso?
Fiquei emocionadinha.
Fico feliz e torço muito por vc, viu!
Especialmente pra vc ficar rico e nessa hora, lembrar que eu sempre estive ao seu lado, te apoiando, te animando, te emprestando dinheiro... =P

Bjs!
Flávia

PS: Volte com o sotaque gaúcho, bah!

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